A outra via da Alemanha nazista: Rosa Branca
Por João Marcos, no jstudium.blogspot.com.br
Em meio a violência por parte do estado, xenofobia, exclusão de grupos, além da terrível Segunda Guerra Mundial, durante o regime totalitário alemão, o nazismo, houveram vozes que se destacaram por se denominarem contrários ao Führer Adolf Hitler.

Seus panfletos em geral, abordavam assuntos como a falta de liberdade de expressão, violência e principalmente o modo como o Estado agia. Neste ponto, partiam do ponto de vista cristão e argumentavam sobre, como neste trecho do primeiro panfleto: “Se uma Constituição impede o desenvolvimento de todas as potencialidades do homem, se impede o progresso do Espírito, então ela é reprovável e perniciosa”
Em 18 de fevereiro 1943, na distribuição da sexta edição de seus panfletos, Sophie quis ser ousada e jogou panfletos de um parapeito da Universidade de Munique, mas acabou sendo descoberta e presa em conjunto com seu irmão pela Gestapo, policia secreta alemã. Foram interrogados, mas com as evidentes provas, e inclusive a citação de Sophie enfrente aos policiais que não queria "ter nada a ver com o nacional-socialismo", em 22 de fevereiro do mesmo ano foram à guilhotina.
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Hans, Sophie Scholl e Christoph Probst foram condenados à morte por criticar ao regime nazista. |
Outro grupo que também tinha a mesma linha de oposição, ficou famoso por arquitetarem medidas mais drásticas: tentar assassinar Adolf Hitler.
Liderados por Claus Schenk Graf von Stauffenberg, participante da elite de Hitler, militares simpatizantes com a ideia de Claus planejaram assassinar Hitler pela chamada “Operação Valquíria”, Operation Walküre em alemão.
Confiantes, colocaram duas bombas na sala de conferencia onde Hitler iria permanecer, mas devido a um afastamento involuntário por um terceiro, a bomba apenas feriu levemente Hitler. Em resposta ao atentado, no mesmo dia Stauffenberg foi morto por traição. Além dele, aproximadamente quatro mil pessoas também tiveram suas vidas tiradas e mais outras mantidas para trabalho forçado.
Ao ver essas histórias, é perceptível que o modelo nazista não teve uma máxima aceitação dentre os alemães como imaginavam países inimigos na guerra. A violência e a xenofobia, como descritos no inicio deste texto, chegara a pontos onde a humanidade do Estado desaparecera, e assim, em um governo autoritário, por se expressarem contrários, muitos morreram como Sophie e Hans Scholl, onde esse mesmo disse ao morrer “Viva a liberdade!”
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