As Bombas Inteligentes

Bomba GBU-8

No atual nível tecnológico, muitas ações se tornaram mais simples, exigindo menos esforço para a realização de alguma atividade. Mas esse avanço tecnológico possui duas faces: a de que tudo pode ser a benefício do ser humano, como a tecnologia aplicada a comunicação, ou a que cria divisão entre os indivíduos, tal como a indústria bélica.

Ao longo da história, houveram vários incidentes e tensões que resultaram grande quantidade de mortos. Os incidentes que ocorreram antes das duas grandes guerras, foram marcados pelo combate corpo a corpo, com presença de armas de fogo, que se comparadas às utilizadas nas Guerras Mundiais, eram um tanto que limitadas.

Com a chegada da Primeira e Segunda Guerra Mundial, se deu um início inédito a procura de desenvolvimento bélico, que possibilitou os dois maiores genocídios da história. Tal fato se deu pela chegada de armamentos superiores além de seu contingente.

O uso desses armamentos acabou resultando um afastamento dos soldados com seus inimigos, que com a tecnologia da época, já era possível lançar mísseis e bombas à distância.

Ao decorrer das décadas até a chegada do novo milênio, a indústria bélica não se instagnou, criando armamentos cada vez mais poderosos e precisos, onde é possível fazer que mísseis de longo alcance atrevesse um continente para chegar ao seu alvo. Com as inovações tecnológicas neste contexto, diferentemente das armas utilizadas na guerra, os armamentos se tornaram muito mais precisos, que ao apertar o gatilho ou o botão, já está consumado que não haverá vida onde o projétil ir.

A questão de matar com o auxílio da tecnologia, como relatado Eric Hobsbawn fica mais fácil, já que gera uma impessoalidade por parte do soldado, que ao destruir dezenas de vidas, em sua consciência apenas está seguindo ordens.

Com essa visão de subordinação, pessoas matam por temor a sua nação ou grupo que pertence. Como exemplos podemos citar os atentados terroristas praticados em 11 de setembro de 2000 e também os mais atuais ocorridos na França em 2015 pelo Estado Islâmico, onde seus ataques foram engenhosamente planejados e executados.